Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos, fez revelações impactantes sobre sua relação com a irmã Patrícia Abravanel no ambiente de trabalho. Em uma entrevista ao podcast "Bagaceira Chique", Silvia descreveu episódios de ciúmes e obstrução por parte de Patrícia, especialmente notáveis durante eventos ao vivo, como no Teleton de 2015. Segundo ela, Patrícia tentava minimizar sua presença no SBT.
Ela detalhou o clima no Teleton. "A Patricia é muito ciumenta, sempre foi muito ciumenta, e ela queria só aparecer e se sobressair. Então ela meio que entrava na minha frente, na câmera, me isolava, não deixava eu falar, e chegou e falou isso pra mim: 'Olha, você só chega lá, dá o seu recado, fala da Luana [filha de Silvia] e fica quieta o programa inteiro'. Eu não entendi muito bem, mas eu cooperei, só que aquilo começou a me magoar. Eu estava no ar, e o Brasil inteiro estava me vendo. Arrumei um 'jeitinho' de sair do palco, e saí chorando".
Silvia destacou a diferença de talentos entre ela, a irmã e o sobrinho, admitindo sua falta de habilidades artísticas em comparação com Patrícia e Thiago Abravanel. "Realmente, eu não canto, eu não sapateio, eu não danço como ela [Patricia] e o Thiago, e tudo bem, mas acho que foi uma coisa meio de ciúmes mesmo, deixa só eu aparecer. Porque eu já estava apresentando o programa infantil, de segunda a sexta", declarou.
Ficou mágoa
Desde então, Silvia diz que a relação com Patrícia ficou estremecida. "Não [nos resolvemos], passou. Ela ficou com o ciúme quando eu entrei no SBT. Ela ficou com o ciúme porque falou assim que o SBT tinha virado commodity, porque tava virando um cabide de emprego. Coisa de ciumenta", explicou.
Ela acrescentou: "Eu sempre quis que minhas irmãs todas crescessem demais. […] Tanto que hoje cada uma tem o seu espaço. A Rebecca se encontrou na Jequiti, a Patrícia tá super mega arrasando no [programa] Silvio Santos, e eu tô no infantil, eu me encontrei no infantil. Então ali tinha espaço pra todo mundo."
Silvia também abordou o tema da adoção e seu tratamento na família, negando ter sido vista de forma diferente. "Nunca, meu pai nunca fez diferença entre mim e minhas irmãs, mas muito pelo contrário, ele sempre foi mais protetor comigo, mas eu tinha que acertar. Então, ele sempre me olhou mais de perto, mais incisivo comigo: 'Olha, você tem que acertar, eu estou te dando todas as chances de você acertar, acerta'", concluiu.