Neste 12 de dezembro, Senor Abravanel faria 94 anos. O apresentador e fundador do SBT morreu em 17 de agosto, de broncopneumonia. Seu corpo está enterrado no Cemitério Israelita do Butantã, na zona oeste de São Paulo, com restrito acesso.
Sua filha número 3, Daniela Abravanel Beyruti, tornou-se presidente da emissora. Nas últimas semanas, ela realizou várias mudanças, a começar pelo fim de programas, como o ‘Chega Mais’, e a dispensa de funcionários de bastidores e também de comunicadores, a exemplo de Raul Gil. Para ser mantida no ar, qualquer atração terá de oferecer audiência competitiva e faturamento relevante.
A executiva também renovou o quadro de executivos do canal. A maioria dos veteranos deixou a empresa. Entre as contratações, a do jornalista Leandro Cipoloni (ex-Record e CNN Brasil) para a direção nacional de jornalismo.
O departamento ganhou outro reforço importante: José Luiz Datena assumiu o ‘Tá na Hora’. Nos 3 primeiros dias, ele derrotou sua antiga casa, a Band, onde o filho, Joel Datena, o substituiu no ‘Brasil Urgente’.
A volta da exibição de ‘Chaves’ e ‘Chapolin’ atraiu mais público ao SBT. As transmissões de jogos da UEFA Champions League também acrescentam pontos à média da emissora no Ibope. O ‘Fofocalizando’ tem surpreendido: na quarta-feira (11), por exemplo, garantiu a vice-liderança no ranking, atrás apenas da Globo.
Na aferição geral, das 7h à meia-noite, a TV do clã Abravanel ainda fica atrás da Record do bispo Edir Macedo. A missão de Daniela Beyruti – auxiliada de perto pela irmã Renata, que preside o Conselho de Administração do Grupo Silvio Santos – é reconquistar o 2º lugar no Ibope e resguardar o SBT do momento econômico complicado vivido pelas grandes emissoras do País.
