Em 24 de abril de 2015, Cid Moreira voltou à bancada do ‘Jornal Nacional’, de onde havia sido tirado em março de 1996 na reformulação do telejornal.
Ele e Sergio Chapelin aceitaram participar das comemorações dos 50 anos da Globo. Por uma noite, dividiram o estúdio do ‘JN’ com William Bonner e Renata Vasconcellos.
O momento provocou comoção na redação da emissora, no Rio, e também nas redes sociais. Na época da substituição, Cid e Chapelin relutaram em aceitar a decisão.
Parte do telejornal desde a primeira edição, em setembro de 1969, Cid tentou falar com o dono do canal, Roberto Marinho, a fim de reverter a medida, porém, não foi recebido.
Seu colega foi além: pediu para ser demitido, mas depois topou ir para o ‘Globo Repórter’, onde se aposentou em 2019.
Por algum tempo, Cid Moreira fez aparições esporádicas no ‘Jornal Nacional’ para ler editoriais e se popularizou ao narrar os números de ilusionismo do Mister M no ‘Fantástico’.
Apesar de ter contrato vitalício com a emissora, passou os últimos anos de vida fora do ar por conta da saúde debilitada. Morreu aos 97 anos nesta quinta-feira, 3 de outubro.