O RH da Globo não tem 1 minuto de paz. Tornou-se um dos departamentos com mais demandas na maior companhia de mídia do País. E o trabalho não vai diminuir tão cedo.
Recentes dispensas, como a do locutor esportivo Cleber Machado (após 35 anos de casa), da atriz Gabriela Duarte (depois de 34 anos) e do repórter Edney Silvestre (26 anos na empresa), não foram as últimas.
Segundo o Sala de TV apurou, a emissora dará sequência à onda de demissões. A ordem é enxugar ao máximo as despesas fixas. Há três razões para sacrificar talentos que ajudaram a construir a história do jornalismo e da teledramaturgia do canal.
Desequilíbrio econômico - A Globo cresce em faturamento, porém, o custo das operações aumenta na mesma proporção. Com isso, há dificuldade em conseguir lucro.
Cumprir investimentos – A ordem da cúpula é manter o planejamento de aquisição de tecnologias e ampliar as produções para o digital. Diminuir o peso da folha de funcionários é uma maneira de garantir isso.
Preservação das reservas – A Globo possui situação financeira sólida, com mais de R$ 10 bilhões em caixa. Reduzir o impacto dos custos do RH torna desnecessário recorrer a esse fundo garantidor ou contrair empréstimos.
Ter um elenco menor – abrindo mão de alguns dos atores, jornalistas e apresentadores mais bem pagos – se tornou imprescindível para a sobrevivência do negócio.
Prevalece no canal a ideia de que é possível seguir com o ‘padrão Globo de qualidade’ apesar da perda de profissionais valorosos. A conferir.