Na live de quinta-feira (2), Jair Bolsonaro repetiu críticas à imprensa por manchetes negativas a respeito dele e do governo. Toda semana, o presidente mostra recortes de jornais e prints de sites para rebater notícias que julga inverídicas.
Ele aproveitou para provocar sua maior inimiga na mídia, a Globo, que passa por profunda reestruturação financeira. “A gente vê aí uma grande rede de televisão, toda semana figurões sendo demitidos ou com salário sendo reduzido. Não fico feliz com isso, não”, disse.
Na sequência, partiu para o deboche. “Eu estou pensando em fazer uma vaquinha para o Bonner. Ele ganhava R$ 800 mil por mês, parece que passou para R$ 500 mil. Vamos fazer uma vaquinha? Coitado”, comentou, segurando o riso.
Ao longo do ano, a emissora da família Marinho promoveu demissões em todos os departamentos. Até alguns artistas do primeiro time, com décadas de casa, não tiveram o contrato renovado. Os resultados já apareceram. O prejuízo acima de R$ 114 milhões no primeiro semestre foi revertido em lucro de R$ 142 milhões no terceiro trimestre.
Em relação ao âncora e editor-chefe do ‘Jornal Nacional’, William Bonner, há conflito de informações. De um lado, rumores de que renovou seu vínculo com aumento substancial de salário, chegando a R$ 1 milhão por mês. Do outro, boatos de redução no holerite por causa do corte generalizado de despesas na emissora.
A única certeza é que Bolsonaro não aguenta passar uma semana sem cutucar a Globo e Bonner.