Na sabatina no ‘Central das Eleições’, da GloboNews, Guilherme Boulos interrompeu uma pergunta de jornalista para fazer uma reclamação em tom cômico.
“A Natuza me prometeu no começo, que eu teria pelo menos água”, disse, com o copo vazio na mão. “A Globo não me deu sequer um pão... mas, água!”
Houve risos no estúdio. A apresentadora Natuza Nery pediu desculpas pelo lapso. Sentada perto do candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Mônica Waldvogel imediatamente se levantou. “Eu vou pegar para o senhor”, avisou.
“Que isso, Mônica!”, disse Boulos, surpreso. Certamente, ele imaginou que alguém da produção providenciaria a bebida, e não uma das entrevistadoras no estúdio.
A jornalista saiu de cena, pegou uma lata de água, abriu e serviu o político. Ele se levantou para agradecê-la e destacou sua elegância ao prontamente atender seu pedido.
A gentileza e a prestatividade de Waldvogel merecem registro por não serem tão comuns na televisão, um meio marcado por vaidade e arrogância.
Poucos jornalistas de vídeo se prontificariam a servir água a alguém. Ela, sempre solícita e bem-humorada, é um exemplo a ser copiado.
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