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Viúva de João Rebello abre o jogo sobre o caso em depoimento: 'Me sinto violentada'

Karine Santana, viúva de João Rebello, fez um profundo desabafo sobre o assassinato do ex-marido; confira

23 nov 2024 - 14h18
(atualizado às 14h47)
Viúva de João Rebello abre o jogo sobre o caso em depoimento: 'Me sinto violentada'
Viúva de João Rebello abre o jogo sobre o caso em depoimento: 'Me sinto violentada'
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Um mês após a morte do ex-ator mirim João Rebello, a viúva do artista comoveu com forte depoimento. Karine Santana abriu o jogo a respeito do dia do assassinato do ex-marido. A investigação aponta que João Rebello foi morto por engano.

"Porto Seguro me deixou sem Porto. Me sinto violentada de várias maneiras. Tenho lapsos de memória de pessoas sentadas na açaiteria do outro lado da rua, assistindo de camarote, enquanto eu gritava e procurava entender o que tinha acontecido com o João. Não consegui elaborar o que estava acontecendo, pois não me deram tempo de pensar", iniciou.

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"As pessoas que chegavam a mim só me perguntavam se ele era traficante ou se estava tendo um caso com a mulher de alguém. Isso me gerou muita paranoia, tive crises de ansiedade em pensar que ele poderia ter uma vida paralela enquanto estávamos juntos. Quanta indelicadeza dessas pessoas", pontuou.

"Me senti muito desolada. Os policiais não falavam comigo. Me olhavam de uma forma estranha. Tive que chegar a dedução sozinha que o João tinha morrido, enquanto uma multidão assistia tudo e não me falava nada. No meio desse caos, lembrei da Lisa. João saiu de casa com nossa cachorrinha. Ela estava no carro junto a ele e assistiu toda a cena. Fugiu do carro e a reencontrei depois. O corpo do meu amado ficou ali, exposto por mais de 4h. Enquanto pessoas tiravam fotos… chegavam em mim e falavam mal "dele" sem nem o conhecerem… Me atacavam por nada", continuou Karine.

"Eu sofri a morte do meu melhor amigo, do meu companheiro de jornada, do meu amor. E sofri a violência do ataque contra a reputação de uma pessoa que nem deveria estar naquela situação. Mataram um inocente. E como se não bastasse, após a perícia do carro eles ainda iriam largar o carro ali… na cena do crime… com os vidros quebrados, furado, ensanguentado. Nenhum reboque iria tirá-lo dali. Uma alma benevolente teve piedade e me ajudou com isso. Trancoso roubou minha luz", concluiu a viúva do artista.

MÃ DE JOÃO REBELLO FALOU PELA PRIMEIRA VEZ

Quase um mês após a morte do o ex-ator mirim João Rebello, aos 45 anos, a mãe do artista, Maria Rebello, surgiu pela primeira vez publicamente para falar sobre o caso, em vídeo compartilhado no Instagram, na última terça-feira, 19. Ainda muito abalada, ela abriu o coração e mostrou toda a sua revolta, indignação e saudade do filho - assassinado a tiros enquanto estava em seu carro na Praça da Independência, em Trancoso, cidade de Porto Seguro e destino turístico popular no extremo sul da Bahia. Durante o longo relato, Maria se mostrou bastante insatisfeita com a Justiça.

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"Estamos em cima da Justiça. É tudo muito moroso. Doze tiros são rápidos, a execução foi rápida. Sabe por quê? Porque o meu filho tinha um carro igual ao do (homem) que eles queriam matar, porque aquilo ali virou uma cidade faroeste (...) (Local) onde meu filho morava, onde meu filho foi ao mercado comprar o café da manhã do dia seguinte e foi executado. Estavam de tocaia, esperando o carro da pessoa indicada a ser morta, que era igual ao do meu filho. Eles vieram por trás, já atirando. Deram 12 tiros no meu filho, ator", diz a mãe do ex-ator mirim.

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