Lígia Novazzi comenta sobre as novas regulamentações do Pix e o impacto no mercado financeiro.
Com a chegada as novas regras do Pix, que iniciaram agora em novembro, Lígia Novazzi, COO e sócia da Teros, comenta sobre como essas novas regulamentações agirão e o impacto disso no mercado.
"O Pix tem enfrentado diversos desafios, como fraudes, vazamento de chaves e problemas na geração do QR-Code. As novas regulamentações que entram em vigor em novembro visam, essencialmente, assegurar a identificação precisa de quem está realizando uma transação e seu destino. Esse é o principal objetivo", diz ela.
"Limitações quanto aos valores e dispositivos utilizados acabam impactando a estabilidade do sistema do Pix. Uma das soluções possíveis para isso é a integração com o Open Finance, que oferece uma segurança mais robusta e cobre diversos desses problemas", completa. “Embora essas mudanças tornem o processo mais seguro, existem alternativas que podem ser igualmente eficazes, mas menos restritivas, uma vez que o aumento das exigências pode dificultar o processo tanto para empresas quanto para consumidores, potencialmente afetando as vendas.”
Transações mais rápidas
“Com essas atualizações, espera-se que o mercado busque estratégias para garantir transações rápidas, ao mesmo tempo em que cumpre os novos requisitos de segurança. Instituições financeiras e fintechs precisarão investir em atualizações tecnológicas e monitoramento constante para implementar essas regras, aprimorando a autenticação de clientes e revisando práticas de segurança cibernética", conclui ela.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.
