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5 passos para você se proteger do golpe da maquininha

Especialista em cibersegurança ensina a como se proteger de criminosos que se aproveitam deste aparelho para prejudicar vítimas

16 mai 2023 - 06h10
Foto: Adobe Stock

Golpes em transações comerciais não são novidade, mas a disseminação de novas formas de pagamento evidencia diferentes maneiras que criminosos dispõem de prejudicar as pessoas. O golpe da maquinha tem sido notificado por organizações da Polícia Civil de vários Estados e se caracteriza pelo uso do aparelho usado para pagamento para aplicação de práticas fraudulentas.

 As ações maliciosas acontecem de várias formas, mas, no geral, envolvem a clonagem do cartão de crédito, a descoberta da senha, duplicação de compras realizadas, cobrança de valores superiores aos combinados e, em casos extremos, roubo do cartão.

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 Como funciona o golpe da maquininha?

 Os fraudadores utilizam três métodos distintos: visor quebrado, com película e adulterado. No primeiro método, a tela da maquininha “está com defeito”, segundo o golpista, e ele sugere conferir o valor da compra pelo celular dele. Entretanto, o valor apresentado no celular é muito inferior ao cobrado na maquininha.

“Se você inserir sua senha, a compra será aprovada e o prejuízo será seu. Este é o método mais fácil de identificar, então evite fazer pagamentos se o visor da maquininha estiver apagado”, explica Vinícius Oliverio, especialista em cibersegurança e cofundador da startup de gestão de dispositivos móveis Urmobo.

No caso da película, a ideia do golpe é colocar um adesivo que esconde parte da tela, ou seja, você não vê o valor certo da compra. Por exemplo, onde é digitado R$ 105 para uma compra que, na verdade, foi R$ 5. Ao ver o valor real de R$ 5, você vai pagar normalmente e digitar a senha. O prejuízo muitas vezes só é percebido depois, quando se acessa o aplicativo do banco.

O terceiro método é o mais difícil de ser identificado: o visor adulterado na maquininha. Basicamente, o valor apresentado na tela não corresponde ao valor real da compra. Por mais que você veja o valor combinado, na verdade, é um valor muito maior que vai ser debitado do seu cartão.

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Outras formas de operação do golpe da maquininha também podem ser em compras pelo delivery, da compra duplicada — no qual ele passa duas vezes o valor —, a troca do cartão de crédito e erro de aproximação, dando a possibilidade do chip ser clonado.

5 dicas para se proteger do golpe da maquininha

Tendo consciência do perigo que o golpe da maquininha representa, é fundamental estar preparado para evitar que sua organização seja vítima desse problema. Para isso, o especialista em cibersegurança Vinícius Oliverio separou 5 dicas para pessoas e empreendimentos diversos.

  • 1. Sempre peça o comprovante do pagamento

“Certifique-se de pedir o comprovante de pagamento em todas as transações realizadas com cartão de crédito ou débito. Isso ajudará a evitar possíveis fraudes, permitindo que você verifique os valores cobrados na sua fatura”, sugere Vinícius.

  • 2. Priorize o cartão apenas em estabelecimentos confiáveis

Opte por utilizar seu cartão em estabelecimentos conhecidos e confiáveis, evitando locais desconhecidos ou com má reputação. Dessa forma, você reduz a probabilidade de ser vítima de golpes.

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  • 3. Bloqueie automaticamente o cartão em caso de ameaça

Se houver qualquer suspeita de fraude ou roubo do seu cartão, bloqueie-o imediatamente. Essa é uma forma de se proteger de um problema maior.

“Alguns bancos oferecem essa opção de bloqueio automático, que pode ser ativada através do aplicativo ou pelo telefone”, lembra o especialista em cibersegurança. 

  • 4. Invista em uma empresa para sua segurança da informação

No caso das empresas e do cartão corporativo, é preciso tomar medidas de cuidado, como o investimento em uma empresa que apoie a sua segurança da informação. 

“É possível utilizar um antimalware no POS (ponto de venda) para combater o roubo de senha”, exemplifica o cofundador da Urmobo.

Além disso, soluções de gerenciamento de aparelhos, como o Mobile Device Management (MDM) podem trazer maior proteção, especialmente no caso de pequenas, médias e grandes empresas.

  •  5. Habilite a comunicação por meio de mensagens automáticas

“Mantenha-se informado sobre as transações realizadas com o cartão de crédito ou débito através de mensagens automáticas. Algumas instituições financeiras disponibilizam essa opção, permitindo que você receba notificações em tempo real sobre os gastos realizados”, finaliza Vinícius.

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(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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