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CNI: 65% concordam com idade mínima para aposentadoria

18 mai 2016 - 11h10
72% dos pesquisados querem equiparação das regras para todos os trabalhadores
72% dos pesquisados querem equiparação das regras para todos os trabalhadores
Foto: Pixabay / O Financista

Os brasileiros não aceitam pagar mais tributos para manter as regras previdenciárias atuais, aponta a pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope Inteligência. Dos entrevistados, 75% preferem mudanças nas regras da aposentadoria para garantir a sustentabilidade do regime.

Entre as mudanças apoiadas pela população estão o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadorias por tempo de contribuição (65%) e a equiparação das regras para todos os trabalhadores (72%).

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A pesquisa mostra que está aumentando o apoio popular para que as aposentadorias aconteçam em idades cada vez mais avançadas. Em 2007, 31% dos entrevistados diziam que os trabalhadores deveriam se aposentar com mais de 55 anos. Na pesquisa atual esse percentual subiu para 48%.

A parcela dos que entendem que a aposentadoria deve ocorrer depois dos 60 anos subiu de 8%, em 2007, para 17%.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que, em 2016, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer é de 75,7 anos, quase seis anos a mais que no início dos anos 2000. Em 2060, deve subir para 81,2 anos.

De acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), somando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com a previdência dos servidores públicos civis e militares da União, o déficit previdenciário deve chegar a R$ 200 bilhões em 2016.

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"A reforma da Previdência Social é necessária para dar sustentabilidade aos benefícios e reduzir a pressão sobre as contas públicas. O envelhecimento da população torna inviável a manutenção das regras atuais. O País precisa enfrentar esse problema para garantir a capacidade do governo de pagar as aposentadorias e pensões para os brasileiros no médio e longo prazos", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota.

 O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 143 municípios entre 4 e 7 de dezembro de 2015.

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