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80% dos consumidores confiam em recomendações de influenciadores

Estudo realizado pela Rakuten Advertising mostrou tendências e hábitos dos consumidores

30 dez 2024 - 06h00
Resumo
Estudo da Rakuten mostra que 8 em 10 consumidores confiam em recomendações de influenciadores, sendo que 61% realizaram compras baseadas nessas recomendações nos últimos seis meses.
Foto: Freepik

Os influenciadores estão se tornando cada vez mais parte das estratégias das marcas para conversar com os consumidores. É o que mostra um estudo realizado pela Rakuten Advertising, rede global líder de marketing de performance. A pesquisa analisou preferências e hábitos de consumidores da Austrália, Brasil, França, Alemanha, Reino Unido e EUA para identificar as tendências que estão impulsionando esse crescimento. 

Hoje, cerca de oito em cada dez consumidores confiam nas recomendações dos influenciadores, e 61% dos entrevistados afirmam ter realizado uma compra com base em uma recomendação de influenciador nos últimos seis meses. Além disso, 64% disseram que descobrem novos produtos por meio de criadores diariamente ou semanalmente.

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“As marcas estão investindo cada vez mais na estratégia dos influenciadores muito pelo comportamento dos próprios consumidores que estão os vendo como figuras mais próximas, em vez de apenas como profissionais de marketing. Essa autenticidade fomenta a confiança e resulta no aumento das vendas”, explica Salomão Araújo, VP comercial da Rakuten Advertising. 

Com relação aos cliques, 74% dos respondentes consideram conveniente comprar diretamente por um link de influenciador. Entretanto, 32% têm preocupação sobre o tracking e a coleta de dados, mesmo em um cenário de leis de proteção de dados. 

“Os links são parte fundamental da estratégia, principalmente pela possibilidade de rastreamento. Essa combinação oferece uma visão completa do impacto dos criadores, incluindo métricas pós-clique e de vendas. Além disso, o rastreamento de desempenho ajuda a justificar o valor dos programas, permitindo um aumento de investimento em todos os canais de marketing”, reforça o VP. 

Ainda dentro das preferências dos consumidores, 84% dos respondentes disseram que eles param de seguir um influenciador quando eles percebem que ele não está sendo autêntico. Nesse cenário, uma porcentagem crescente dos consumidores estão migrando para os microinfluenciadores. “Os microinfluenciadores frequentemente atraem públicos que estão ativamente procurando produtos, e consistentemente demonstram taxas de engajamento mais altas”, comenta. 

O cenário no Brasil 

O estudo mostra que cerca de 83% dos brasileiros já fizeram compras acima de R$ 100 com base nas recomendações de influenciadores e os vídeos curtos são a preferência de 55% dos respondentes. 

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“O conteúdo em vídeo é essencial no mercado em rápido crescimento do Brasil. Dentro disso, o TikTok deve ser um ponto de atenção para as marcas, já que não é a rede preferida da população do país, que opta por Instagram e YouTube, mas segue em ascensão”, finaliza Araújo. 

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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