O índice de preços ao consumidor (IPC) na China, um dos principais indicadores da inflação no gigante asiático, registrou em junho a taxa de 2,3%, em estimativa anual, dois décimos a menos que no mês anterior, informou nesta quarta-feira o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, sigla em inglês) do país asiático.
Esse índice mantém a inflação da segunda economia mundial muito abaixo do teto máximo estabelecido pelo governo para o ano (3,5%), o que dá uma ampla margem de manobra para o possível relaxamento das políticas monetárias, de acordo com os analistas.
Em maio, o IPC chinês registrou a taxa de 2,5%, sete décimos a mais que em abril, uma inflação causada principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos.
Os especialistas já tinham previsto uma desaceleração da inflação para o sexto mês do ano, precisamente pela estabilização dos preços no setor alimentício e também nos combustíveis.
Estudos de analistas nos bancos estatais chineses citados pela agência oficial Xinhua preveem que a inflação manterá esta tendência moderada na segunda metade do ano e pode terminar 2014 com o índice de 2,5%, um ponto percentual abaixo do teto máximo estabelecido por Pequim.