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Economia

Alckmin diz que 'tarifaço' de Trump é um equívoco e espera Brasil fora de lista de qualquer tributação

O vice-presidente da República tem esperança de que o Brasil fique fora da lista de países tributados

28 mar 2025 - 13h12
(atualizado às 13h42)
O vice-presidente e chefe do MDIC, Geraldo Alckmin, disse que tem esperança de que o Brasil fique fora da lista de países tributados pelos Estados Unidos.
O vice-presidente e chefe do MDIC, Geraldo Alckmin, disse que tem esperança de que o Brasil fique fora da lista de países tributados pelos Estados Unidos.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), tem esperança de que o Brasil fique fora da lista de países tributados pelos Estados Unidos. Em evento em Jaguariúna, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 28, o socialista afirmou que vai aguardar a próxima quarta-feira, 2, que é quando Donald Trump deve anunciar efetivamente quais produtos e países serão taxados. 

Algumas medidas anunciadas pelo republicano já impactam os mercados e geram preocupações sobre seus reflexos na economia global. As tarifas setoriais, que abrangem aço, alumínio e o setor automobilístico, fazem parte da estratégia de reciprocidade comercial adotada pelo governo americano, afetando diretamente parceiros como o Brasil.

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De acordo com Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o Brasil não deveria ser incluído no pacote de tarifas de Trump porque a relação dos Estados Unidos com o Brasil tem superávit de US$ 18 bilhões em serviços e US$ 7 bilhões em bens.

"Vamos aguardar o dia 2 de abril. Entendo que o Brasil deve estar fora de qualquer tributação, porque os Estados Unidos têm um grande superávit com o Brasil", disse Alckmin, segundo a EPTV, afiliada da Globo em Campinas e região.

O vice-presidente ainda disse que a taxação ao Brasil seria um equívoco, tendo em vista o volume de empresas americanas operando em território brasileiro. “O Brasil tem 200 anos de parceria com os Estados Unidos. Tem quase 4 mil empresas americanas no Brasil. Nos parece um equívoco o que foi feito”. 

Fonte: Redação Terra
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