Pressionado por gastos com saúde e habitação, o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3I), que mede a variação de produtos consumidos por famílias majoritariamente compostas por indivíduos de mais de 60 anos, registrou alta de 1,7% no segundo trimestre deste ano, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No acumulado em 12 meses, o índice registra alta de 6,42%. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o indicador desacelerou 0,60 ponto percentual. No primeiro semestre, a alta foi de 2,3%.
De abril a junho, o indicador apresentou alta maior do que o 1,64% de variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços para consumidores de todas as faixas etárias. No acumulado em 12 meses, entretanto, a variação do IPC foi mais agressiva, com alta de 6,55%.
Categorias
Entre as categorias que compõem o índice, as que mais influenciaram a alta no segundo trimestre foram saúde e cuidados pessoais (variação de 2,73%), vestuário (1,92%) e habitação (2,16%). Destaque para a alta de preços dos itens medicamentos em geral (3,65%), roupas (2,07%) e tarifa de eletricidade residencial (4,02%).
A desaceleração do índice no segundo trimestre em relação ao primeiro foi sentida nas categorias alimentação (de 4,31% para 1,31%), educação (de 3,69% para 0,11%) transportes (de 1,59% para 0,76%), despesas diversas (de 3,60 para 2,46%). O grupo comunicação repetiu a variação do trimestre anterior, com leve alta de 0,19%.