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Americanas (AMER3) sofre ordem de despejo do Shopping Iguatemi

30 ago 2024 - 15h58
Americanas (AMER3). Foto: Divulgação
Americanas (AMER3). Foto: Divulgação
Foto: Suno

O Shopping Iguatemi entrou com uma ação de despejo contra a varejista Americanas (AMER3). Ambas as partes tem um contrato que remonta 1981.

A decisão foi tomada pelo Iguatemi por conta de dívidas de aluguel da Americanas.

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O processo foi movido pela administração do shopping, Condomínio Shopping Center Iguatemi, e envolve a loja localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima - local com um dos metros quadrados mais caros da capital paulista.

O valor da ação é de R$ 2.978.737,80, e o caso tramita na 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A varejista já apresentou defesa contra a ação de despejo.

A companhia tem uma lista de credores - divulgada em junho - que mostra créditos devidos a CNPJs que estão ligados ao Iguatemi.

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O maior valor é justamente o da loja da Americanas na Faria Lima, com R$ 662 mil.

O montante total é de R$ 1,08 milhão, incluindo débitos atrelados a unidades em Ribeirão Preto, Campinas, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Fortaleza, Campina Grande e Maceió.

Em nota, a varejista disse que está pagando seus fornecedores.

"A Americanas segue pagando seus fornecedores rigorosamente em dia e sem atrasos. A Americanas reitera que os créditos concursais referentes à recuperação judicial estão devidamente endereçados no cronograma de pagamentos já em execução", disse a empresa.

Dívida da Americanas ultrapassa R$ 40 bilhões

Além das pendências com aluguéis, a companhia deve um montante de aproximadamente R$ 43 bilhões para diversos credores, conforme detalhado nos documentos relativos à recuperação judicial da empresa.

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Na lista de credores estão bancos como o Bradesco (BBDC4) e o BTG Pactual (BPAC11).

No seu último resultado trimestral, a empresa reportou um prejuízo de R$ 1,4 bilhão nos primeiros seis meses de 2024.

Além disso a companhia reportou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano de 2023, sendo 82,8% menor em relação ao ano de 2022.

Já no primeiro semestre deste ano, o prejuízo da Americanas foi de R$ 1,4 bilhões, 55,9% menor ante igual etapa do ano de 2023.

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