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Anfavea diz que crescimento do Brasil vai superar previsão do FMI

22 jan 2014 - 15h50
(atualizado às 15h52)

O presidente da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, detalhou nesta quarta-feira para o governo as previsões de crescimento de 1,1% no setor em 2014, em comparação ao último ano, segundo relatório da entidade divulgado no início do mês. Moan esteve reunido pela manhã com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, e também fez um balanço dos resultados do setor em 2013.

Com relação ao relatório do Fundo Monetário Internacional, que reduziu de 2,5% para 2,3% as expectativas de crescimento do Brasil para 2014, Moan enfatizou que não concorda com a previsão. "Tanto é que a formação bruta de capital (investimentos) este ano vai ser surpreendente,  e será crescente nos próximos anos. Quero lembrar que as últimas concessões foram feitas e os últimos leilões da parte de infraestrutura foram extremamente positivos", avaliou.

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Sobre 2013, Moan disse que "foi um ano excepcional para o setor, com recordes tanto no setor de autoveículos quanto no de máquinas, incluindo as vendas".

O dirigente lembrou que, no caso do setor de máquinas, o resultado foi o recorde absoluto de comercialização no Brasil, com mais de 80 mil unidades. Na área de autoveículos, houve queda de 0,9% em comparação a 2012, mas mesmo assim, ressaltou, dentro de um patamar muito alto.

Moan também disse esperar que o governo dê resposta, ainda neste primeiro semestre, a algumas reivindicações do setor, como o Inovar-Autopeças, Inovar-Máquinas e Exporta-Auto. "No caso do Exportar-Auto, existem vários grupos formados para realizar os estudos dentro do governo", informou.

De acordo com ele, o mecanismo que faltava para essas definições foi publicado na Medida Provisória 638, que trata, entre outros temas, da rastreabilidade. De acordo com a norma, publicada segunda-feira, os fornecedores de insumos estratégicos e de ferramentas para as empresas habilitadas ao Inovar-Auto e seus fornecedores diretos ficam obrigados a informar os valores e outras características dos produtos fornecidos.

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"A rastreabilidade é primordial no programa de autopeças. Estamos caminhando bem, assim como a conjuntura", garantiu.

Agência Brasil
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