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ANP interdita navio-plataforma da Petrobras após explosão

Acidente deixou cinco mortos, quatro desaparecidos e 26 feridos no litoral do Espírito Santo

13 fev 2015 - 16h14
(atualizado às 18h22)
<p>Foto de divulgação da Marinha da FPSO Cidade de São Mateus, no Espírito Santo</p>
Foto de divulgação da Marinha da FPSO Cidade de São Mateus, no Espírito Santo
Foto: Marinha do Brasil / Reuters

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) interditou a plataforma a serviço da Petrobras, que sofreu uma explosão nesta semana, deixando cinco mortos, quatro desaparecidos e 26 feridos no litoral capixaba.

Além disso, pediu que a petroleira apresente documentos que serão utilizados nas investigações sobre as causas do acidente ocorrido na plataforma FPSO Cidade de São Mateus, operada pela norueguesa BW Offshore a serviço da Petrobras.

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Adicionalmente, a Petrobras foi notificada pela ANP a não alterar nem realizar modificações ou obras na área do incidente, a não ser que haja necessidade crítica de estabilização estrutural. A agência destacou, no entanto, que a plataforma encontrava-se estabilizada nesta sexta-feira pela manhã.

Fornecedora sem registro

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito Santo (Crea-ES) afirmou nesta sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que a BW Offshore e os seus funcionários não tinham registro junto ao conselho estadual e, por isso, trabalhavam de forma irregular.

Navio-plataforma fica localizado na Bacia do Espírito Santo, próximo da cidade de Aracruz, norte capixaba
Foto: Petrobras / Divulgação

Segundo o conselho, as empresas serão notificadas por ausência de registro e exercício ilegal da profissão e deverão ser multadas com objetivos educacionais. Em relação às receitas da BW e Petrobras, as multas serão simbólicas.

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Para o Crea-ES, a Petrobras é responsável por garantir que a BW Offshore cumpra a lei.

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