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Tesouro Direto bate recorde em janeiro e chega a R$ 2,4 bi

17 fev 2017 - 13h22
Tesouro Direto: as taxas dos títulos prefixados caem cerca de 20 pontos-base e pagam juros por volta dos 12,60%
Tesouro Direto: as taxas dos títulos prefixados caem cerca de 20 pontos-base e pagam juros por volta dos 12,60%
Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas / O Financista

As aplicações no Tesouro Direto chegaram ao recorde de R$ 2,47 bilhões em janeiro. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional divulgados hoje (17), o número de operações de investimento (221.316) e de novos investidores ativos (21.632) também foi recorde no período.

O total de investidores ativos alcançou a marca de 423.431, o que representa um crescimento de 70,9% nos últimos 12 meses.

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Os resgates totalizaram R$ 2,21 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,49 bilhão relativo aos vencimentos de títulos e R$ 720 milhões às recompras.

Os títulos mais comprados pelos investidores foram os indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais -, cuja participação no volume total de investimentos atingiu 49,8%. Os títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) corresponderam a 25,7% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 24,5%.

Em relação ao prazo, 10,3% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 36,8% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 52,9% do total.

O valor médio por operação de investimento chegou a R$ 11.180,81. A maior parte dessas operações (71,3%) é relativa a aplicações de até R$ 5 mil, o que reforça a utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores.

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Estoque

O estoque do Tesouro Direto, por sua vez, alcançou o montante de R$ 41,7 bilhões, crescimento de 1,6% em relação ao mês anterior (R$ 41,1 bilhões) e de 55,9% sobre janeiro de 2016 (R$ 26,8 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 64,1%. Na sequência aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,6%, e os títulos prefixados, com 15,3%.

Agência Brasil
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