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Após fala de Guedes, BC diz que não há definição de montantes e prazos sobre compulsório

27 jun 2019 - 17h45
(atualizado às 17h51)

Em nota de "esclarecimento", o Banco Central informou que o aprimoramento dos atuais instrumentos de assistência financeira de liquidez permitirá que se trabalhe no futuro com nível de compulsórios mais baixo, mas que a ação ainda está em curso, "sem definições de prazos ou montantes".

 REUTERS/Ueslei Marcelino
REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O esclarecimento do BC veio cerca de duas horas depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer que haverá liberação de mais de 100 bilhões de reais em depósitos compulsórios.

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"O BC não antecipa decisões ou regulações", afirmou a autoridade monetária em nota publicada em seu site.

Mais cedo, Guedes afirmou que "vem aí mais de 100 bilhões (de reais) de liberação de compulsório pela frente", lembrando que na véspera o Banco Central já havia anunciado redução de alíquotas desses recursos.

O ministro comentou sobre a ampliação do crédito privado. Na prática, o menor recolhimento de compulsório dá amparo para que os bancos possam emprestar maior parcela das suas reservas, o que poderia movimentar a economia, se houver demanda para isso.

A redução das alíquotas de recolhimento compulsório anunciada pelo BC na quarta-feira liberará ao sistema 16,1 bilhões de reais. Segundo a autarquia, a liberação desses recursos terá efeito no próximo dia 15 de julho.

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"A redução estrutural dos compulsórios é uma das ações da Agenda BC#, parte do pilar de eficiência de mercado", completou o BC em comunicado nesta quinta-feira.

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