Os parques 'mágicos' da Disney tiveram recorde de faturamento, com receita de US$ 32,5 bilhões (R$ 165 bi) no ano fiscal de 2023. O aumento foi de 16% com relação ao ano anterior. A expectativa é de crescimento ainda maior. Para isso, o setor de parques do conglomerado, sob comando de Josh D’Amaro, deve receber investimento de US$ 60 bilhões (equivalente a R$ 304,7 bi) nos próximos 10 anos.
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Segundo informações obtidas pela emissora norte-americana CNBC, o lucro operacional da chamada "divisão de experiências" – que inclui os parques temáticos – teve salto de 23% neste último ano, chegando a US$ 8,95 bi (cerca de R$ 45,4 bi).
Nos anos anteriores, por causa da pandemia, as receitas dos parques diminuíram drasticamente. A queda foi de 35% em 2020, com relação ao ano anterior. Em 2021, a receita chegou a cair mais 3%.
Ao veículo, D'Amaro descreveu a pandemia como uma oportunidade para respirar.
"Então, por mais difícil que fosse aquela situação, nós a víamos como uma plataforma, um novo ponto de vista para olharmos para a operação", explicou.
Enquanto os parques estavam fechados, foi dada continuidade na construção do setor temático Avengers Campus na Disneylândia. Outras atrações queridinhas do público também foram renovadas, como o Carrossel do Rei Arthur.
Em parques da Disney pelo mundo também foram feitas inaugurações. Uma delas foi o World of Frozen, na Disney de Hong Kong, e um terreno do filme Zootopia, na Disney de Xangai.
Para manter os parques atualizados, o investimento dos US$ 60 bilhões (R$ 304,7 bi) será dividido da seguinte forma, segundo D'Amaro: 70% desse dinheiro irá para "novas experiências" em parques nacionais e internacionais, assim como para empresas de cruzeiros do conglomerado. Já os outros 30% serão destinados para tecnologia e infraestrutura, incluindo a manutenção de atrações já existentes.