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Após leilão sem disputa, Dilma assina 1º contrato de partilha do pré-sal

2 dez 2013 - 12h24

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira os contratos de partilha com o consórcio vencedor do leilão do campo de Libra, na camada pré-sal, que pode ser a maior reserva petrolífera do País. O certame, realizado em outubro, teve como vencedor o consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil, a francesa Total e as chinesas CNPC e CNOOC.

Na ocasião, o consórcio foi o único a apresentar proposta e venceu ao oferecer o mínimo de 41,65% do lucro do óleo, ou seja, do volume que exceder os custos de operação e os royalties. Na ocasião, autoridades do governo negaram frustração com o baixo interesse.

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O consórcio também terá que pagar um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões e arcar com um programa exploratório mínimo de cerca de R$ 610.903.087,00.

“Sabemos que um projeto dessa envergadura toma de nós muito mais eficácia e transparência na gestão desse projeto”, afirmou a presidente da Petrobras, Graça Foster, representando o grupo de empresas que vai explorar o campo.

De acordo com a comissão especial de licitação, as participações serão divididas em 10% para a Petrobras, 20% para a Shell do Brasil, 20% para a Total, 10% para a CNPC e 10% para a CNOOC, totalizando 70%. Pela regra do leilão, a Petrobras terá os 30% de participação restantes e será a operadora do campo - ficando com 40% no total.

Localizado na Bacia de Santos, o campo de Libra tem reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo recuperáveis (isto é, aquilo que pode ser comercialmente retirado do subsolo). 

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“Outros leilões em áreas do pré-sal virão, trazendo excelentes oportunidades de investimentos e desenvolvimento para o Brasil”, prometeu o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

Fonte: Terra
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