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Argentina: mudança de jurisdição não quebra contrato

Projeto de lei estabelece que Banco Nación substituirá o Bank of New York Mellon como agente de pagamento dos títulos

20 ago 2014 - 12h36
<p>Projeto de lei foi enviado pela presidente Cristina Kirchner ao Congresso</p>
Projeto de lei foi enviado pela presidente Cristina Kirchner ao Congresso
Foto: Thinkstock

O plano do governo argentino de honrar em Buenos Aires o pagamento de seus bônus para se esquivar de um bloqueio judicial nos Estados Unidos não implica em desrespeitar o contrato referente aos títulos, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia, Axel Kicillof.

Kicillof explicou em uma entrevista à imprensa que as condições da emissão dos títulos permitem ao país trocar o agente dos pagamentos se este não cumprir com seu papel.

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O projeto de lei que a presidente Cristina Kirchner enviou ao Congresso estabelece que o estatal Banco Nación substituirá o Bank of New York Mellon (BNY) como agente de pagamento dos títulos sob lei estrangeira.

O BNY se recusou a processar o pagamento de um bônus que venceu no fim de junho para cumprir ordem judicial que impede o país de pagar seus compromissos financeiros no exterior sem antes compensar os hedge funds que ganharam disputa judicial relacionada a seu default em 2002.

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