A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 231,044 bilhões em julho de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 9,55% na comparação com o resultado de julho de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 210,9 bilhões (valor corrigido pela inflação).
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Segundo a Receita, o resultado de julho, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995, ou seja, em 30 anos. No período acumulado de janeiro a julho de 2024, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1.529.508 trlhão, representando um acréscimo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 9,15%.
Sobre o desempenho do mês, o Fisco destacou uma melhora da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, pela alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre
os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior e para a exclusão do ICMS da
base de cálculo dos créditos dessas contribuições.
O Fisco destacou também que o resultado de julho foi impulsionado desempenho dos tributos do comércio exterior, em função da alta do volume de importações, alíquotas médias e taxa de câmbio. Ainda sobre o desempenho mensal, a Receita ponderou que houve crescimento do IRPJ/CSLL devido ao desempenho do balanço trimestral e da estimativa mensal recolhida pelas entidades financeiras e empresas que optam pelo lucro presumido.
Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou o aumento da arrecadação de IRRF, em função da tributação dos fundos exclusivos e offshore, a melhora do desempenho de arrecadação de PIS/Cofins, o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias. Também foi destacado o recolhimento de cerca de R$ 7,4 bilhões sobre atualização de bens e direitos no exterior.
*Com informações do Estadão