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Arrecadação federal em julho tem alta de 9,55% e alcança melhor resultado para o mês em 30 anos

No acumulado de janeiro a julho, a arrecadação foi de R$ 1,530 trilhão

22 ago 2024 - 10h59
(atualizado às 11h06)
O resultado de julho, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995,  ou seja, em 30 anos.
O resultado de julho, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995, ou seja, em 30 anos.
Foto: Receita Federal/Divulgação / Estadão

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 231,044 bilhões em julho de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 9,55% na comparação com o resultado de julho de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 210,9 bilhões (valor corrigido pela inflação).

Segundo a Receita, o resultado de julho, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995,  ou seja, em 30 anos. No período acumulado de janeiro a julho de 2024, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1.529.508 trlhão, representando um acréscimo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 9,15%. 

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Sobre o desempenho do mês, o Fisco destacou uma melhora da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos,  pela alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre 

os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior e para a exclusão do ICMS da 

base de cálculo dos créditos dessas contribuições. 

O Fisco destacou também que o resultado de julho foi impulsionado desempenho dos tributos do comércio exterior, em função da alta do volume de importações, alíquotas médias e taxa de câmbio. Ainda sobre o desempenho mensal, a Receita ponderou que houve crescimento do IRPJ/CSLL devido ao desempenho do balanço trimestral e da estimativa mensal recolhida pelas entidades financeiras e empresas que optam pelo lucro presumido.

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Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou o aumento da arrecadação de IRRF, em função da tributação dos fundos exclusivos e offshore, a melhora do desempenho de arrecadação de PIS/Cofins, o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias. Também foi destacado o recolhimento de cerca de R$ 7,4 bilhões sobre atualização de bens e direitos no exterior.

*Com informações do Estadão

Fonte: Redação Terra
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