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CNI: Atividade e emprego na Construção continuam em queda

23 mar 2017 - 13h56

A atividade e o emprego na indústria da construção continuam em queda, embora tenham apresentado retração menos intensa nos últimos dois meses. "A longa trajetória de queda da atividade fez com que a indústria da construção operasse, em fevereiro, no menor nível de sua capacidade desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012", informou hoje (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016”, destacou o relatório
“Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016”, destacou o relatório
Foto: Agência Brasil

De acordo com a sondagem industrial da construção em fevereiro, o cenário de fraca atividade e alta capacidade ociosa mantém baixa a intenção dos empresários em investir. "Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016", destacou o relatório.

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Atividade e emprego caem em menor ritmo

O indicador de nível de atividade atingiu 40,3 pontos em fevereiro, alta de 1 ponto em relação ao mês anterior. O indicador de número de empregados passou de 38,4 pontos em janeiro para 38,9 pontos em fevereiro.

Indústria da construção atinge menor nível de utilização

Segundo os números, o nível de atividade da indústria da construção permanece muito abaixo do usual para o mês. O indicador de atividade efetivo/usual manteve-se praticamente estável na passagem de janeiro para fevereiro, passando de 28,5 para 28,8 pontos.

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A utilização da capacidade de operação atingiu o menor nível da série histórica (53%). O índice encontra-se 2 pontos percentuais inferior ao observado em janeiro e 10 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de fevereiro.

Expectativas ainda pessimistas

A CNI informou que os indicadores de expectativa caíram no mês de março, após duas altas consecutivas em janeiro e fevereiro. O índice de expectativa do nível de atividade diminuiu 1,2 pontos na passagem de fevereiro para março. No entanto, ele permanece próximo à linha divisória de 50 pontos que separa expectativa de crescimento e de queda.

Os indicadores de expectativa de novos empreendimentos, serviços e de compras de insumos e matérias-primas caíram, respectivamente, 0,5 e 1,2 ponto entre fevereiro e março. O índice de expectativa do número de empregados passou de 47,1 em fevereiro para 46,1 pontos em março.

Agência Brasil
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