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Aumento na gasolina é problema nacional, frisam governadores

Em carta, chefes estaduais respondem críticas de Jair Bolsonaro, que tem colocado a culpa da alta nos preços no ICMS, um imposto estadual

20 set 2021 - 11h48
(atualizado às 11h57)
Abastecimento de combustível em posto no Rio de Janeiro
REUTERS/Amanda Perobelli
Abastecimento de combustível em posto no Rio de Janeiro REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Em carta, 20 governadores respondem às acusações do presidente Jair Bolsonaro com relação ao aumento do ICMS no combustível. De acordo com o texto, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, "embora nenhum Estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis". Para os signatários, o problema envolvendo o tema é nacional, "e, não somente, de uma unidade federativa".

Ao longo dos últimos meses, com o aumento do preço do combustível e com a pressão de setores como o dos caminhoneiros, Bolsonaro tem colocado a responsabilidade do aumento do combustível nos governadores. Segundo o presidente, o aumento se deve em grande parte ao ICMS, imposto estadual.

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O preço da gasolina é composto pela fatia da Petrobras, que, na semana de 5 a 11 de setembro, era de 33,5%; o ICMS, que, na média no País, estava em 27,6%; os tributos federais Cide e PIS/Pasep e Cofins; o custo do etanol anidro; e pela parte da distribuição e revenda. No diesel, a fatia da Petrobras chega a 52,4%. Veja os detalhes no infográfico abaixo:

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