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Balança comercial inicia mês com superávit de US$ 398 mi

Já no fechamento do ano, será a primeira vez que a balança comercial encerrará com déficit, desde 2000

8 dez 2014 - 16h58
(atualizado às 17h01)
<p>Apesar do resultado positivo, o governo estima déficit para o fechamento da balança comercial este ano</p>
Apesar do resultado positivo, o governo estima déficit para o fechamento da balança comercial este ano
Foto: Stringer / Reuters

A balança comercial brasileira iniciou dezembro com superávit - quando as exportações maiores que importações - de US$ 398 milhões (aproximadamente R$ 1,03 bilhões). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O valor, referente à primeira semana do mês, resulta de saldo entre US$ 4,468 bilhões em exportações e US$ 4,070 bilhões em importações. No acumulado do ano, no entanto, o resultado está negativo em US$ 3,825 bilhões. 

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Apesar do resultado positivo, o governo estima déficit para o fechamento da balança comercial este ano. De acordo com diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação da pasta, Roberto Dantas, não há como reverter o saldo acumulado no vermelho.

Será a primeira vez que a balança comercial fechará com déficit desde 2000.

Balança e cai

A média diária das exportações na primeira semana de dezembro somou US$ 893,6 milhões, 10% inferior à registrada no mesmo mês de 2013. Nas compras do Brasil no exterior, a média ficou em US$ 814 milhões, 6,1% abaixo da média de dezembro do ano passado.

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A receita com as vendas externas diminuiu para os itens manufaturados (20,8%) e semimanufaturados (9,3%). As exportações de básicos tiveram ligeira alta, de 0,2%.

Nos produtos manufaturados, recuaram as vendas de motores e geradores, automóveis, veículos de carga, aviões, calçados, chassis com motor e bombas e compressores. Nos semi-industrializados, caíram os ganhos com ouro, ferro fundido, ferro e aço e açúcar bruto. 

No grupo dos básicos, houve alta na receita auferida com algodão bruto, minério de cobre, petróleo, fumo em folhas, carne bovina e de frango e soja, café e milho em grão.

Do lado das importações, a queda é explicada pela redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, cereais e produtos de moagem, borracha, automóveis e partes.

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Agência Brasil
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