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Bancos fazem mutirão nacional para renegociar dívidas a partir de 1° de março; veja como participar

Ação ocorrerá durante todo o próximo mês; clientes poderão negociar dívidas de cartão de crédito, cheque especial e crédito consignado

27 fev 2023 - 09h47
(atualizado em 1/3/2023 às 14h27)

Clientes de bancos terão a chance de renegociar suas dívidas a partir desta quarta-feira, 1° de março, por meio do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o País. A campanha vai até o dia 31 de março.

13/10/2020 ECONOMIA Real dinheiro moeda CREDITO Marcello Casal Jr / Agência Brasil
13/10/2020 ECONOMIA Real dinheiro moeda CREDITO Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Estadão

Poderão ser negociadas dívidas de cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito, exceto aquelas que tenham bens dados em garantia.

A negociação poderá ser realizada diretamente com o banco ou financeira, por meio dos canais oficiais das instituições, ou pelo portal Consumidor.gov.br, que deve ser acessado com login Gov.br prata ou ouro. Também é possível ir diretamente aos Procons.

As instituições definirão as condições especiais para o pagamento das dívidas, de acordo com cada caso. Se o cliente concordar, o acordo poderá ser assinado. Se não concordar, ele poderá propor alternativas para chegarem a um acordo.

Para realizar uma negociação, o consumidor deve acessar o site do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira. Na página, ele pode conferir a lista de instituições participantes e ter acesso às instruções sobre como poderá renegociar suas dívidas com cada uma delas. O portal também tem conteúdos de orientação financeira e dicas sobre o que levar em conta para realizar a renegociação.

Segundo a Febraban, a última edição do Mutirão, realizada durante o mês de novembro de 2022, possibilitou a renegociação de 2,325 milhões de contratos.

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