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BC: débitos não autorizados seguem como principal reclamação

Em abril, banco considerou procedente 86 reclamações de débitos em conta não autorizados feitos pela Caixa

15 mai 2014 - 12h33
(atualizado às 12h34)
É preciso abrir uma conta jurídica para que a empresa tenha acesso às máquinas de cartão de crédito e débito
É preciso abrir uma conta jurídica para que a empresa tenha acesso às máquinas de cartão de crédito e débito
Foto: Shutterstock

O Banco Central (BC) registrou 2,052 mil reclamações de clientes bancárias em abril, com crescimento de 12,93% em relação a março (1,817 mil). A principal reclamação é com relação a débitos em conta não autorizados, também a primeira do ranking de março. Em abril, o BC considerou como procedentes 88 reclamações de débitos não autorizados feitos pelo Santander, 86 feitas pela Caixa e 66 pelo Bradesco.

A segunda maior reclamação é a cobrança de tarifas por serviços não contratados, com 170 casos registrados. Em seguida vem as reclamações de clientes que receberam esclarecimentos incompletos ou incorretos dos bancos (165).

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No mês passado, no ranking de reclamações com resultado ponderado pelo número de clientes por instituição, o HSBC ficou em primeiro lugar, com 101 reclamações consideradas procedentes. Em seguida vem Santander (367), Banrisul (24), Banco do Brasil (329), e Bradesco (288). Na lista, estão os bancos com mais de um milhão de clientes.

A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC e as reclamações ajudam na fiscalização e regulação do Sistema Financeiro Nacional. Entretanto, o BC recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) da instituição financeira.

Se o problema não for resolvido, o cidadão pode ainda recorrer à ouvidoria da instituição financeira, que terá prazo máximo de 15 dias para apresentar resposta. Os clientes bancários também podem buscar atendimento no Procon e recorrer ao Poder Judiciário.

Agência Brasil
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