O Banco Central (BC) prevê que, futuramente, o Pix seja utilizado também em pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transportes públicos. Para as medidas, estão sendo desenvolvidas novas tecnologias que tornem a experiência e pagamento ainda mais rápida - como o pagamento offline -, trazendo benefícios em usos específicos.
As novidades foram divulgadas nesta segunda-feira, 4, por meio do Relatório de Gestão do Pix - Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022. "Os produtos e as funcionalidades a serem desenvolvidos no contexto da agenda evolutiva para os próximos anos devem impulsionar mais
intensamente o Pix, enquanto instrumento de pagamento universal", reforça o documento.
Também sem data de lançamento, está prevista a integração do Pix a sistemas de pagamentos instantâneos internacionais. Outra funcionalidade em desenvolvimento é a padronização de regras que garantam que o Pix seja usado para pagamentos a prazo ou parcelados.
“Certamente outros produtos e funcionalidades serão ainda vislumbrados e desenvolvidos conforme as demandas da sociedade e os aperfeiçoamentos estruturais e tecnológicos vindouros. Fato é que as inovações já experimentadas abriram caminho para a transformação digital nos meios de pagamento, não sendo mais possível retroceder”, complementa o Banco Central.
Sucesso do Pix
O Pix foi lançado em 2020 e teve ampla adesão da população. Segundo o relatório do BC, cerca de 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usam o Pix. Apenas em dezembro de 2022, R$ 1,2 trilhão foi transacionado pela forma de pagamento instantânea - representando um aumento de 67% em relação ao valor movimentado no mesmo mês do ano anterior (R$ 718 bi).
"O Pix é um dos principais casos de sucesso globalmente na indústria de pagamentos na atualidade, assim, a divulgação desse relatório é bastante importante como forma de dar transparência às ações do BC e de prestar contas à sociedade", afirma Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix.