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Bernard Arnault, ex-mais rico do mundo, continua perdendo fortuna; veja trajetória e motivo

Arnault é CEO da LVMH, empresa que controla a Louis Vuitton, Sephora e outras marcas de luxo, mas que passa por uma crise

16 out 2024 - 16h18
(atualizado às 16h34)
Resumo
Bernard Arnault, CEO da LVMH, teve sua fortuna reduzida para US$ 168 bilhões devido à crise de mercado de luxo influenciada por quedas de consumo na Ásia, principalmente na China.
Bernard Arnault começou o ano como o homem mais rico do mundo
Bernard Arnault começou o ano como o homem mais rico do mundo
Foto: Jamel Toppin/The Forbes Collection

Quando a lista de maiores bilionários de 2024 foi lançada pela revista Forbes, Bernard Arnault aparecia em primeiro lugar, com uma fortuna de US$ 233 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão). De lá para cá, no entanto, seu patrimônio só fez cair, chegando aos atuais US$ 168 bilhões (R$ 951 bilhões). Apenas nesta quarta-feira, 16, segundo a Forbes, a fortuna de Arnault caiu US$ 6 bilhões, aproximadamente R$ 34 bilhões.

O francês é CEO e fundador da LVMH, companhia que controla marcas como a Louis Vuitton, Tiffany & Co., Moët & Chandon e Sephora. Este ano, porém, a empresa está sendo impactada por uma crise no mercado de luxo, influenciada principalmente por uma queda de consumo no continente asiático, mais especificamente na China.

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Na terça-feira, 15, a companhia divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2024, com uma queda de 3% em suas vendas. Na divisão de moda e artigos de couro da LVMH a queda foi ainda mais expressiva, de 5%. Foi a primeira vez que a divisão teve queda desde 2020, durante a pandemia.

A diminuição dos gastos dos consumidores chineses aparece como justificativa dada pela empresa para a queda inesperada nas vendas. No comunicado, o grupo alerta para um "ambiente econômico e geopolítico incerto".

Considerando a Ásia excluindo o Japão, houve uma queda de 16% no consumo de produtos da LVMH. O segmento representa 29% das vendas totais da companhia, uma diminuição em comparação ao mesmo período de 2023, quando era de 32%.

A China passa por um momento de desaceleração econômica, o que tem impulsionado uma queda nos gastos de luxo dos consumidores do país, o mais populoso do mundo. Com isso, empresas de luxo europeias estão tendo seus balanços impactados.

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Fonte: Redação Terra
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