O banco suíço UBS divulgou nesta quinta-feira, 30, mais uma edição do estudo "Ambições de Bilionários". Produzida desde 2015, o levantamento desde ano mostra que os bilionários acumularam mais riqueza via herança do que com trabalho.
O estudo mostra que 137 pessoas entraram para lista dos bilionários num período de 12 meses encerrados em abril. Desse grupo, 53 deles herdaram US$ 150,8 bilhões (cerca de R$ 736 bilhões), 7% a mais que os US$ 140,7 bilhões (R$ 690 bilhões) obtidos pelos outros 84 bilionários, que enriqueceram via atividades profissionais.
Esta foi a primeira vez desde que o estudo é produzido que a fortuna dos super-ricos vêm em maior quantidade da herança. O UBS afirma ainda que o dinheiro recebido de herança no patrimônio dos bilionários deve crescer com o tempo. O banco leva em conta o patrimônio de bilionários que já têm 70 anos ou mais.
"Durante os próximos 20 a 30 anos, mais de mil bilionários vão transferir cerca de US$ 5,2 trilhões (R$ 25,51 trilhões) aos herdeiros", calcula o UBS, considerado o maior banco da Suíça.
Conforme o estudo, a quantidade de bilionários pelo mundo e a riqueza total do grupo também subiu no período de 12 meses encerrados em abril. O número de pessoas foi de 2.376 para 2.544 e a riqueza saiu de US$ 11 trilhões (R$ 54,19 trilhões) para US$ 12 trilhões (R$ 58,87 trilhões).
