O Bitcoin (BTC) avançou pelo sexto dia consecutivo, bateu novo recorde histórico e atingiu valor de mercado de US$ 1,4 trilhão, superior ao market cap da prata, de US$ 1,38 trilhão.
A criptomoeda continua sendo puxada pelas entradas massivas nos ETFs (fundos de índice) à vista dos Estados Unidos (EUA), que alcançaram US$ 100 bilhões em volume acumulado de negociações na sexta-feira (8), segundo dados do site especializado em criptos The Block.
O ETF da BlackRock chegou a ultrapassar a MicroStrategy - empresa de software conhecida por ser a maior detentora de BTC de capital aberto do mercado - na exposição ao Bitcoin.
"Somando todas as nove semanas de atividade dos ETFs de Bitcoin, o produto financeiro da BlackRock lidera com 196.088 BTC adicionados às suas participações", disse André Franco, head de research do MB. Coletivamente, o lote de 11 ETFs tem cerca de 809 mil unidades de Bitcoin.
Por volta das 8h desta segunda-feira (11), a maior criptomoeda do mercado opera em alta de +3,00%, a US$ 71.752, o maior preço registrado em toda sua história. No ano, o BTC já acumula valorização de +70% - o S&P 500, para efeito de comparação, subiu apenas 8%.
Além da movimentação nos ETFs, a criptomoeda também é puxada pelo otimismo com o halving, evento programado para abril que corta pela metade a emissão de BTC. Com base nos gráficos, analistas técnicos sugerem que o ativo digital pode bater US$ 100 mil até 2025.
As principais altcoins (termo usado para identificar qualquer criptomoeda diferente do BTC) também operam no campo positivo nesta manhã.
O Ethereum (ETH) continua sendo negociado acima dos US$ 4 mil, maior preço em dois anos. A segunda maior cripto do mercado vem sendo impulsionada por uma atualização em sua rede, prevista para esta semana, e pelo burburinho em torno do lançamento de ETFs spot de Ether nos EUA.
Bitcoin ultrapassa a prata em capitalização de mercado pela primeira vez na história. pic.twitter.com/iEoCSDA6lm
— Carol Souza (@carol_bitcoin) March 11, 2024
