Um empréstimo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, para reforma do hotel Glória, no Rio de Janeiro, deve levar o banco a um calote no valor de R$ 190 milhões, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo publicadas nesta quinta-feira. A operação não tem garantia de instituições privadas.
No entanto, segundo a publicação, apesar do prejuízo o banco se livrou de perder até R$ 6 bilhões por causa da venda do controle de empresas de Eike Batista nos últimos meses e a garantia de outros bancos a outros financiamentos. Conforme o jornal, da dívida de R$ 6 bilhões, R$ 4 bilhões foram repassados na venda do controle da MPX (atual Eneva) ao grupo alemão E.ON. O restante do saldo devedor, as dívidas da MMX e da LLX, estão sendo renegociada com os novos controladores (MMX) e foi rolada por três anos (LLX).