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Bolsonaro deve enviar reforma administrativa em fevereiro

Presidente afirmou que estabilidade dos servidores atuais não será alterada, mas que novos funcionários devem ter outras regras

6 jan 2020 - 16h16
(atualizado às 16h26)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que a proposta de reforma administrativa deve ser encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional em fevereiro. Ele voltou a afirmar que o projeto não mexerá na estabilidade de servidores atuais, mas pode alterar regras sobre novos funcionários do serviço público.

Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro.
Foto: Isac Nóbrega / PR

"A gente não pode apresentar um projeto nesse sentido (que altera regras sobre estabilidade de servidores atuais) porque muita gente vai dizer que está quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade, né, que seria mais uma fake news, uma mentira, mas que pode ter reflexos negativos para o Brasil como um todo", disse o presidente em frente ao Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro afirmou que tem de balancear interesses do Ministério da Economia com os dele próprio. "As visões minhas, de vocês, diferem de alguma coisa, entre a minha e da Economia diferem. Eles têm os números, nós temos a política, temos o social, tem o ser humano. A gente busca uma conta de chegada e trabalhar a informação", declarou.

Reforma tributária

Segundo o presidente, a reforma tributária será prioridade após a administrativa. Ele disse que deseja mudar regras sobre impostos de importação. "Já pedi estudos. Vou cobrar do Tostes de novo, que é o chefe da Receita. Temos que diminuir imposto de importação."

Ele usou o imposto sobre material de pesca como exemplo a ser alterado. "Qual o país (da América do Sul) que mais importa material de pesca? Paraguai. Acho que o Paraguai não tem mar, né, eu acho. Qual o país que mais consome material de pesca? O Brasil. Por quê? Imposto de importação", afirmou.

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