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Bolsonaro sobre Correios: "Não posso prejudicar servidores"

Presidente reconheceu dificuldade para vender empresas públicas e afirmou que não tem como garantir privatização até fim de seu mandato

7 jan 2020 - 11h46
(atualizado às 12h16)

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que enfrenta dificuldades para privatizar os Correios e outras empresas públicas. "Não são fáceis as privatizações. Até o próprio Correios que a gente quer privatizar, mas tem dificuldade", disse. Ele também afirmou que não tem como garantir se conseguirá viabilizar a venda da estatal até o final do seu mandato.

Bolsonaro deixa Palácio da Alvorada, em Brasília
12/12/2019
REUTERS/Adriano Machado
Bolsonaro deixa Palácio da Alvorada, em Brasília 12/12/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Se eu pudesse privatizar (os Correios) hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios", disse o presidente na manhã desta terça-feira (7) ao sair do Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro lembrou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina que a venda de empresas-mães precisam passar pelo Legislativo e outras questões que encara como empecilhos para dar sequência às privatizações, entre elas o controle do Tribunal de Contas da União (TCU).

"E aí você mexe com centenas, milhares, dezenas de milhares de servidores, é um passivo grande. Tem que buscar solução para tudo isso. não dá para jogar os caras para cima, eles têm que ter suas garantias, além de que tem que ter um comprador para aquilo, tem o Tribunal de Contas da União com lupa em cima de você. Não são fáceis as privatizações", declarou.

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