A marca Bombril, acusada de racismo nas redes sociais por conta de uma esponja de aço cujo nome é "Krespinha", se posicionou nas redes sociais após consumidores apontarem o origem do nome do produto, que faz alusão ao cabelo crespo. Na década de 1950, quando a esponja foi lançada, a embalagem era ilustrada com um desenho de uma pessoa negra, de cabelos crespos.
A empresa esclareceu que, diferente do noticiado anteriormente, o produto não havia sido relançado em 2020, mas nunca tinha saído de circulação. "Diferentemente do que foi divulgado nas redes sociais e mídia em geral, não se tratava de lançamento ou reposicionamento de produto. A marca estava no portfólio há quase 70 anos, sem nenhuma publicidade nos últimos anos, fato que não diminui nossa responsabilidade", diz o comunicado.
A empresa também garantiu que vai retirar o produto de circulação. "A Bombril decidiu que vai retirar, a partir de hoje, a marca Krespinha do seu portfólio de produtos...Não há mais espaço para manifestações de preconceitos, sejam elas explícitas ou implícitas. A Bombril compartilha desses valores", afirmou a empresa, que ainda prometeu "rever toda a comunicação da companhia".
Antes do anúncio, a Bombril já havia retirado do ar a página do produto em seu site oficial.