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Bovespa fecha acima de 58 mil pontos pela 1ª vez em 7 meses

Petrobras avançou mais de 4% e rompeu a média diária móvel em 200 dias

5 mai 2015 - 18h17
(atualizado em 6/5/2015 às 09h01)
Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa.
Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa.
Foto: Nacho Doce (BRAZIL - Tags: BUSINESS IMAGES OF THE DAY) - RTR2PMA2 / Reuters

A Bovespa fechou em alta acima de 1% nesta terça-feira, com o seu principal índice acima dos 58 mil pontos pela primeira vez em quase sete meses, em meio à valorização expressiva das ações de Petrobras e Vale e noticiário corporativo intenso.

O Ibovespa avançou 1,22%, a 58.051 pontos. O índice não ficava acima dos 58 mil pontos desde meados de outubro de 2014. O giro financeiro do pregão alcançou R$ 8 bilhões.

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Dados da BM&FBovespa disponibilizados nesta terça-feira mostraram que a bolsa terminou abril com saldo de capital externo positivo em R$ 7,6 bilhões, o melhor resultado mensal da série histórica, que tem início em 2000.

Petrobras avançou mais de 4% e rompeu a média diária móvel em 200 dias, conforme o mercado segue atento à possibilidade de mudanças em regras de conteúdo local no setor de petróleo, bem como a eventual não obrigação de a estatal participar de leilões do pré-sal.

Vale apresentou desempenho forte, com o papel ON saltando 9,2%, com nova alta dos preços do minério de ferro na China e cobertura de posições vendidas. As preferenciais da mineradora subiram 5,18%.

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Ações da Petrobras 'derretem' na Bolsa
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Eletrobras disparou quase 14%, após reportagem do jornal Valor Econômico afirmar que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcou julgamento de processo em que a União é acusada de voto abusivo na aprovação da renovação onerosa das concessões pela estatal, em 2012.

Natura figurou entre as maiores altas, com valorização de 8,84%. Relatórios do Credit Suisse e do Itaú BBA divulgados na véspera citaram que a empresa obteve liminar suspendendo o aumento do IPI. Procurada pela Reuters, a empresa preferiu não comentar.

Marfrig saltou 9,98%, após comentário da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, na segunda-feira sobre a possibilidade de acordo bilateral para comércio de carne de bovinos entre Estados Unidos e Brasil.

Marcopolo não sustentou a alta inicial e caiu 1,03%, com analistas repercutindo o balanço do primeiro trimestre divulgado na véspera.

Usiminas subiu 3,91%, após tribunal de Minas Gerais decidir contra a Ternium em disputa com Nippon Steel em torno do comando da empresa.

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CSN, que tem fatia na Usiminas, avançou 4,16%. O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que não tem pressa para vender suas ações na concorrente.

Itaú PN recuou 0,98%, com o aumento de provisões para perdas com calotes e piora em estimativas contrabalançando o lucro acima do esperado no primeiro trimestre.

BR Properties reverteu perdas iniciais e subiu 2,07%, após divulgar queda de 49% no lucro no primeiro trimestre, com queda em receita e aumento de despesas.

Kroton e Estácio Participações foram destaque de queda do Ibovespa, após o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmar na segunda que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) esgotou seus recursos para 2015.

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