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Bovespa fecha em queda de 0,13% após renovar máxima no ano

Ao longo do dia, chegou a subir 1,36%, para 54.458 pontos, maior nível intradia desde 1º de dezembro de 2014

8 abr 2015 - 17h57
(atualizado em 9/4/2015 às 08h43)
<p>Volume financeiro somou R$ 8,2 bilhões</p>
Volume financeiro somou R$ 8,2 bilhões
Foto: Nacho Doce / Reuters

O principal índice da Bovespa perdeu fôlego no final do pregão e fechou no vermelho nesta quarta-feira, após ter renovado pela manhã a máxima intradia do ano, afetado pela deterioração das ações da estatal Petrobras e declínio nos papéis da mineradora Vale.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,13%, a 53.661 pontos. Ao longo do dia, chegou a subir 1,36%, para 54.458 pontos, maior nível intradia desde 1º de dezembro de 2014, e recuar 0,41%, para a mínima de 53.507 pontos.

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O volume financeiro somou R$ 8,2 bilhões.

A ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano adicionou volatilidade aos negócios na segunda etapa da sessão, com o Federal Reserve reconhecendo a fraqueza da economia e sinalizando continuidade do plano de elevar os juros este ano.

As preferenciais da Petrobras chegaram a subir 4% na abertura dos negócios, mas fecharam em queda de 2,66%, após nova sessão volátil, enquanto agentes financeiros seguem no aguardo do balanço auditado de 2014. Os papéis ordinários recuaram 2,49%.

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O anúncio da compra da BG Group pela Royal Dutch Shell esteve no radar, com alguns agentes financeiros especulando sobre os potenciais efeitos para a Petrobras.

O declínio de 2,55% das preferenciais da Vale, em meio a um cenário de preços desafiador para o minério de ferro, também pesou no índice.

O BTG Pactual cortou nesta sessão sua estimativa de preço-alvo para o ADR (recibo de ação negociada nos Estados Unidos) da mineradora para US$ 6,50, bem como as projeções para os preços do minério de ferro.

BB Seguridade foi outra pressão ao reverter ganhos iniciais e fechar em queda de 2,42%, após o governo federal anunciar que iniciará estudos para abrir o capital da Caixa Seguros para ampliar a presença do banco estatal no setor.

A queda de 2,5% do dólar, em meio a uma percepção mais favorável sobre o cenário político, por sua vez, pressionou ações de empresas que tendem a se beneficiar de um real mais fraco, como as siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose, além de Embraer.

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Itaú Unibanco e Bradesco sustentaram o Ibovespa no azul em boa parte da sessão, em razão do peso expressivo na composição do índice, mas também titubearam no final, com Itaú terminando com alta de apenas 0,48% e Bradesco de 0,22%.

Ações da Petrobras 'derretem' na Bolsa
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BM&FBovespa recuperou-se de perdas da véspera e avançou 2,66%, após dados operacionais divulgados oficialmente na terça-feira que foram considerados positivos por analistas. O Itaú BBA, contudo, disse em nota a clientes que as ações já refletiam os números.

Papéis de educação se destacaram na ponta positiva, com Kroton subindo 3,14% e Estácio ganhando 2,21%. Notas de corretoras e bancos a clientes citaram reunião da Estácio com analistas na véspera, em que a companhia reiterou suas previsões, apesar dos desafios em relação ao programa de financiamento estudantil Fies.

As preferenciais da Telefônica Brasil fecharam em alta de 1,57%, após a empresa alterar o cronograma para sua oferta pública de distribuição primária de ações que financiará a compra da operadora de banda larga GVT. O anúncio do início da oferta está previsto para 28 de abril.

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