A Bovespa fechou em queda pelo segundo pregão nesta segunda-feira, pressionada pelo forte declínio das ações da Petrobras, renovando mínimas para as preferenciais desde 2005, em meio a novo adiamento da divulgação do balanço trimestral não auditado da estatal e queda dos preços do petróleo no exterior.
O recuo dos papéis da Petrobras potencializou um movimento global de aversão a risco, particularmente em mercados emergentes, que fez despencar a moeda da Rússia e derrubou a lira turca e colocou o índice MSCI de emergentes nos níveis de março deste ano.
No Brasil, de acordo com dados preliminares, o Ibovespa fechou em baixa de 2,05%, a 47.019 pontos, também renovando menor patamar desde março, após ensaiar uma recuperação na primeira etapa do dia, quando chegou a subir a 48.401 pontos.
O volume da sessão alcançava cerca de 10 bilhões de reais, inflado pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações encerrado às 13h, que somou R$ 3,6 bilhões.
As preferenciais da Petrobras caíram 9,20%, maior queda diária desde 27 de outubro deste ano, para R$ 9,18, também conforme informações preliminares. Os papéis ordinários recuaram 9,94%.