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Bovespa fecha em queda afetada por rebalanceamento do MSCI

Ibovespa fechou em queda de 0,74%, a 56.372 pontos; volume financeiro somou 6,6 bilhões de reais

13 mai 2015 - 18h22
(atualizado em 14/5/2015 às 10h28)
Foto: Eco Desenvolvimento

O tom negativo prevaleceu na bolsa paulista nesta quarta-feira, com os papéis de bancos e da mineradora Vale entre as maiores pressões de baixa, em sessão também afetada por resultados corporativos e rebalanceamento do índice MSCI Brasil.

O Ibovespa fechou em queda de 0,74 por cento, a 56.372 pontos. O volume financeiro somou 6,6 bilhões de reais.

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A trégua nos Treasuries mais longos que amparou ganhos mais fortes em Wall Street na primeira etapa da sessão também perdeu fôlego e o S&P 500 terminou com variação negativa de 0,03 por cento, corroborando a debilidade no mercado acionário brasileiro.

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A MSCI, por sua vez, divulgou na véspera o rebalanceamento semestral de seus índices de ações que passa a vigorar no fechamento de 29 de maio.

O Credit Suisse disse antes da abertura do pregão desta quarta que o impacto do ajuste se daria na saída de fluxo relevante em Bradespar, Gerdau Metalúrgica e Eletrobras ON, que foram excluídas do MSCI Brasil.

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Em nota a clientes, o Credit Suisse também estimou fluxo positivo, embora não expressivo, para Klabin, Grupo Pão de Açúcar, Suzano, Cetip, Oi e Qualicorp, decorrente do ajuste.

Gol, MRV Engenharia e Telefônica Brasil estiveram no radar de investidores com resultados trimestrais e perspectivas, conforme a temporada local de balanços se aproxima do fim.

Destaques

Vale

fechou com as preferenciais em queda de 3,27 por cento e as ordináricas em baixa de 2,65 por cento, após novo recuo dos preços do minério de ferro. A Moody's colocou na véspera os ratings da companhia em perspectiva negativa.

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Bradespar

Unidade de participações do Bradesco e um dos principais acionistas da Vale, caiu 4,08 por cento em sessão, com balanço mostrando prejuízo de 569,2 milhões de reais no primeiro trimestre e exclusão do índice MSCI Brasil.

Telefônica Brasil 

Encerrou em alta de 1,21 por cento, mesmo após divulgar queda de 12,3 por cento em seu lucro no primeiro trimestre, devido ao avanço das despesas financeiras com o aumento da taxa de juros. O presidente-interino da companhia ainda disse que a Vivo pode ser a menos interessada em consolidação no Brasil.

Gol

Reverteu perdas iniciais e subiu 2,46 por cento, mesmo após o prejuízo saltar para 672,7 milhões de reais no primeiro trimestre, com analistas avaliando positivamente dados operacionais da companhia aérea. O Bradesco BBI ainda escreveu em relatório que uma potencial fusão com a panamenha Copa Airlines poderia corrigir o balanço patrimonial e aumentar a proteção natural da Gol.

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MRV Engenharia

Fechou em queda de 2,56 por cento, após avançar quase 4 por cento na abertura, em meio à repercussão do resultado trimestral mostrando alta de 31 por cento no lucro e a geração de caixa mais que dobrando no primeiro trimestre sobre o mesmo período do passado.

Petrobras

Foi destaque entre as contribuições positivas, com as preferenciais em alta de 1,31 por cento e as ordinárias subindo 1,50 por cento. A companhia divulga resultado trimestral na sexta-feira, após o fechamento dos mercados no Brasil.

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