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Bradesco tem lucro de R$ 3,079 bilhões no 4º trimestre

Segundo maior banco privado brasileiro encerrou o último trimestre de 2013 com alta de 6,4% no lucro líquido

30 jan 2014 - 08h52

O Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, encerrou o último trimestre de 2013 com alta de 6,4% no lucro líquido na comparação anual, num desempenho apoiado por queda na inadimplência e redução em despesas com calotes. O banco teve lucro líquido contábil de R$ 3,079 bilhões ante R$ 2,893 bilhões no mesmo período de 2012. Receitas com serviços cresceram 11,8%, enquanto despesas administrativas e com pessoal subiram 6% no intervalo.

Em bases recorrentes, o lucro do período foi de 3,199 bilhões de reais, uma expansão anual de 9,6%. A previsão média de oito analistas consultados pela Reuters apontava para lucro sem efeitos extraordinários de R$ 3,18 bilhões.

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O banco também divulgou que espera que sua carteira de crédito expandida em 2014 cresça 10% a 14% após uma expansão de 10,8% em 2013. No fim do ano passado, o estoque de financiamentos do banco com sede em Osasco (SP) era de R$ 427,273 bilhões, avanço de 3,6% sobre o terceiro trimestre.

Os destaques na pessoa física foram financiamento imobiliário, que teve alta anual de 35%; crédito consignado, crescimento de 29%, e crédito rural, com aumento de 21%. Os empréstimos para aquisição de veículos continuaram em queda, retraindo 3,5% no trimestre e 12,4% no ano.

Para a Pessoa Jurídica, os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos doze meses foram financiamento à exportação; e financiamento imobiliário. O índice de inadimplência do banco, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, foi de 3,5% no quarto trimestre, ante 4,1% no mesmo período de um ano antes e 3,6% registrado entre julho e setembro de 2013.

Já o indicador que acompanha empréstimos vencidos há mais de 60 dias, um indicador da inadimplência futura, também registrou queda, passando de 5% no quarto trimestre de 2012, para 4,2% no final de dezembro, número que foi mais baixo que os 4,4% apurados no terceiro trimestre do ano passado.

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As despesas com provisões do banco para perdas com calotes (PDD) somaram R$ 2,961 bilhões, queda de 7,8% no comparativo ano a ano. Porém, na comparação com o terceiro trimestre houve crescimento de 2,77% nesta linha.

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