Os países membros do G20 aprovaram, neste sábado, 19, na Índia, um documento sobre economia digital, que reúne termos acordados no grupo sobre infraestrutura digital pública, segurança na economia digital e habilidades digitais. Os temas foram elencados como prioridade pela Índia, que ocupa a presidência do grupo em 2023.
"É importante construir um consenso sobre os princípios de alto nível do G-20 para uma economia digital segura, confiável e resiliente", disse primeiro-ministro da Índia, o hindu Narendra Modi, no início da reunião.
Ele enfatizou que o G20, sob a presidência do país asiático, representa uma "oportunidade única para lançar as bases para um futuro digital global inclusivo, próspero e seguro" e descreveu a Índia como "um laboratório ideal para soluções", afirmando que as soluções bem-sucedidas no País podem ser "facilmente aplicadas" em outros lugares do mundo.
O Brasil foi representado pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O ministro destacou as medidas implantadas pelo País nas áreas prioritárias definidas pelo grupo, como o Pix e a identidade digital para acessar os serviços digitais disponíveis no Portal Gov. Outros temas como a prevenção e a mitigação das ameaças na economia digital, o nível de preparo dos países e o entendimento coletivo quanto à gestão de riscos de segurança também foram destacados na participação brasileira.
O ministro das Comunicações ainda citou os esforços do governo federal para levar internet para 140 mil escolas públicas. "A qualificação de professores e a disponibilização de material didático específico em plataformas digitais são objeto de um esforço coordenado de governo", declarou.
A reunião anual de ministros da economia digital do G20 ocorre desde 2017. Neste ano, a Índia ocupa a presidência dos trabalhos. Mais de 200 delegados estrangeiros participam desta quarta e última reunião de Ministros da Economia Digital da G20, uma das poucas reuniões que faltam para a cúpula de Chefes de Estado do Grupo dos 20, marcada para os dias 9 e 10 de setembro./Com Agência Brasil e EFE.