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Brasil, México e França vão apoiar Argentina em processo sobre bônus nos EUA

21 mar 2014 - 19h55

Brasil, França e México devem enviar documentos à Suprema Corte dos Estados Unidos na segunda-feira para contribuir com a defesa da Argentina na batalha legal contra detentores de bônus que se recusaram a participar da reestruturação da dívida do país em 2002, de acordo com uma fonte familiar como processo.

Advogados dos três países vão ajudar a Argentina no pedido para que a Corte reveja decisão que a obriga pagar 1,33 bilhão de dólares para esses credores, que são liderados pelos fundos de hedge Aurelius Capital Management e NML Capital, unidade do grupo Elliott Management do bilionário Paul Singer.

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A França já deu amparo à Argentina em uma tentativa frustrada no ano passado para garantir a reavaliação da Corte Suprema no início da batalha legal.

O litígio levantou temores sobre uma potencial crise de dívida. A Argentina deu calote em 100 bilhões de dólares há mais de uma década.

O caso está sendo observado de perto por conta do potencial impacto em processos futuros de reestruturação de dívidas.

Se os ministros da Corte concordarem em analisar o caso, a decisão pode ocorrer entre outubro deste ano e junho do ano que vem. Detentores de 93 por cento da dívida argentina concordaram em participar das duas operações de troca de dívida em 2005 e 2010, e receberam entre 25 a 29 centavos por cada dólar de principal investido na dívida argentina.

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