O Brasil teve um déficit em transações correntes de US$5,162 bilhões em julho, informou o Banco Central nesta segunda-feira, 26. Com isso, a diferença entre o que o país gastou e o que recebeu em transações internacionais é de US$34,8 bilhões no acumulado de 12 meses, cerca de 1,56% do Produto Interno Bruto.
A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de US$ 4 bilhões em julho.
Na comparação interanual, o déficit em serviços aumentou US$1,6 bilhão e o saldo comercial recuou US$516 milhões. O déficit em renda primária diminuiu US$396 milhões e o superávit da renda secundária aumentou US$107 milhões.
No mês, os Investimentos Diretos no País (IDP) alcançaram quase US$ 7,3 bilhões, contra US$ 6 bilhões projetados na pesquisa da Reuters.
O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$71,8 bilhões (3,23% do PIB) no mês, ante US$71,6 bilhões (3,21% do PIB) em junho e US$66,9 bilhões (3,24% do PIB) em julho de 2023.
Os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos de US$753 milhões em julho de 2024, resultado de ingressos líquidos de US$859 milhões em ações e fundos de investimento e saídas líquidas de US$106 milhões em títulos de dívida. Nos 12 meses encerrados em julho de 2024, os investimentos em carteira totalizaram ingressos líquidos de US$1,1 bilhão.
Ainda segundo o relatório do Banco Central, com relação a viagens, o déficit foi de US$769 milhões em junho - ou seja, esse valor representa a diferença entre quanto os brasileiros gastaram no exterior e o que estrangeiros gastaram no país no mês de julho.
*com informações da Reuters