A possibilidade de dar à luz nos Estados Unidos e garantir aos seus descendentes a cidadania americana é algo que é perseguido por mães e pais de vários cantos do mundo. Embora as leis americanas não impeçam as mães estrangeiras de ter filhos no País, o custo de fazer um parto nos Estados Unidos é bastante elevado.
Segundo o Estadão, brasileiros que decidiram ter filhos no país recentemente desembolsaram R$ 100 mil só com a cesárea (parto normal custa R$ 80 mil). A conta, no entanto, pode chegar perto dos 250 mil ao adicionar hospedagem, alimentação e transporte na cidade da Flórida por cerca de dois meses.
Marcus Nagem Jr. e Ivanice Campos, por exemplo, embarcaram para Miami, em abril, para dar à luz a primeira filha, Ivi. O parto no exterior foi a realização de um sonho do pai, empresário mineiro que se apaixonou pelos EUA desde sua primeira viagem, em 1997.
Ivi nasceu no dia 10 de maio com 4 quilos e está bem. “Não considero um gasto. É um investimento no futuro dela”, diz Nagem.Todo bebê que nasce em solo americano recebe a cidadania local, o que pode abrir portas nos colégios e universidades na adolescência, na opinião do casal.
No ano passado, o pediatra brasileiro Wladimir Lorentz, que vive nos Estados Unidos e criou um serviço especializado em grávidas estrangeiras, atendeu 250 famílias, especialmente da América Latina e Oriente Médio – brasileiras representam metade dos clientes.
São em média 13 famílias por mês, entre políticos, empresários e fazendeiros. Até celebridades como o vereador Thammy Miranda (PL/SP) e a cantora Claudia Leitte estão na lista.
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