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Câmara aprova cota de R$ 1,2 mil para mãe chefe de família

Valor é o dobro do repasse mensal concedido aos trabalhadores informais e pessoas com deficiência

27 mar 2020 - 07h36
(atualizado às 07h39)

Ao aprovar o repasse mensal de R$ 600 a trabalhadores informais e pessoas com deficiência que ainda aguardam na fila de espera do INSS, na quinta-feira, 26, a Câmara dos Deputados incluiu ao texto que a cota do auxílio emergencial seria paga em dobro (R$ 1,2 mil) para mulheres provedoras de família.

 27/10/2017 REUTERS/Lai Seng Sin
27/10/2017 REUTERS/Lai Seng Sin
Foto: Reuters

A medida valerá até a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). De acordo com a proposta, os valores serão pagos durante três meses, podendo ser prorrogados enquanto durar a calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus. Para começar a valer, o texto ainda precisa ser apreciado pelo Senado Federal.

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Aprovada simbolicamente, sem a contagem dos votos, mas de forma unânime pela indicação dos partidos durante sessão virtual, a proposta foi encaminhada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, o aumento da ajuda para R$ 600 - e R$ 1,2 para mãe chefe de família - foi a demonstração de que o governo tem de conversar com o Congresso mesmo com "divergências". "Espero que daqui pra frente todos possamos sentar, dialogar e construir caminhos para salvar vidas", afirmou.

Com um valor de R$ 200, o governo estimava um gasto de R$ 15 bilhões no caso do auxílio emergencial e de R$ 5 bilhões para a antecipação do BPC. Permanecendo o mesmo alcance, as despesas passariam a R$ 45 bilhões e R$ 15 bilhões, respectivamente. No entanto, a diferenciação para mulheres chefes de família pode ampliar o impacto.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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