São Paulo, cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas) do País, segue perdendo participação relativa no resultado total da economia brasileira. Em 2011, a capital paulista era responsável por 11,5% do PIB, enquanto em 2010 essa proporção era de 11,8%. Se for analisado um prazo maior, nota-se que a queda relativa foi ainda maior. Em 2007, a economia paulista gerava 12,1% das riquezas dentro do total do Brasil, segundo informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no levantamento Produto Interno Bruto dos Municípios 2011.
O Rio de Janeiro permanece sendo a cidade com a segunda economia mais pujante do Brasil. Em 2011, a geração de riquezas na capital fluminense equivalia a 5,1% do total de todo o País. Em 2010, tal proporção era de 5% e em 2007 alcançava 5,3%.
No ranking das dez maiores economias do Brasil, Brasília aparece em seguida, com 4% de participação relativa dentro do PIB. Curitiba vem logo depois, com 1,4%, à frente de Belo Horizonte (1,3%), Manaus (1,2%), Porto Alegre (1,1%), Fortaleza (1%), Salvador (0,9%) e Recife (0,8%).
O levantamento mostra que as capitais vêm perdendo espaço relativo na composição do PIB. Em 2011, essas cidades tinham participação de 33,7% na geração de riquezas brasileira. Foi a menor proporção verificada desde o início da série, em 1999. No fim dos anos 90, as economias das capitais geravam o equivalente a 38,7% do PIB. Entre as capitais, Palmas (TO) tem a menor participação, sendo responsável por 0,1% das riquezas geradas no Brasil.
Somados, o PIB dos seis municípios com as maiores economias do País representaram 25% do total gerado pela economia brasileira em 2011. Juntos, eles significaram 13,7% do total da população. Metade do PIB nacional era composto por 55 cidades, ainda de acordo com o IBGE. Já 75% da geração de riquezas de todo o Brasil era garantido por 319 municípios.