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Carnaval anima vendas do comércio do Rio de Janeiro

9 fev 2017 - 08h17
(atualizado às 08h17)
O otimismo do comércio decorre da procura em lojas especializadas de foliões dos blocos de rua
O otimismo do comércio decorre da procura em lojas especializadas de foliões dos blocos de rua
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Carnaval está trazendo um ânimo novo ao comércio do Rio de Janeiro. Pesquisa feita entre os dias 1º e 7 de fevereiro com 400 lojistas pelo Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio), divulgada nessa quarta-feira (8), mostra que a expectativa é de aumento nas vendas do setor em torno de 1% até o final do Carnaval em comparação a igual período do ano passado.

Segundo o presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves, o otimismo decorre da procura registrada nas lojas especializadas em carnaval de grande número de foliões dos blocos de rua em busca de acessórios para suas fantasias que não atendem, de modo geral, a um padrão definido. Embora seja uma estimativa de crescimento moderado, Gonçalves disse que esse aumento deve impactar de maneira positiva sobre o total das vendas do mês. Ele disse contudo, que o incremento vai depender muito da evolução da própria economia. "Mas é uma expectativa, digamos assim, ligeiramente otimista".

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Como o Carnaval cai este ano no final de fevereiro, o presidente do CDL Rio avaliou que isso contribui também para um melhor desempenho das vendas. "Dá um espaçamento maior em relação ao Natal e ao início do ano. Isso é melhor para o comércio". Quando o carnaval é muito cedo, Gonçalves diz que as pessoas ainda estão com muitos compromissos financeiros do início do ano, como escola, impostos, e ainda se encontram endividados com as compras natalinas. Ele disse ainda que quando o carnaval cai em março, é melhor ainda. "Quanto mais afastado do Natal, melhor".

De acordo com os lojistas, os produtos que deverão ter maior venda são adereços e fantasias, tecidos, bermudas, shorts, camisetas e linha de praia. O preço médio das compras deve ficar em torno de R$ 120. 

O CDL Rio não fez nenhuma previsão para o ano de 2017. Gonçalves disse que é preciso acompanhar um pouco mais o comportamento da economia que, segundo ele, está sendo impactada no momento pela crise política, para que se possa ter uma ideia mais acertada de como será o resultado das vendas do setor do comércio.

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Agência Brasil
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