Jovens, com empregos estáveis e um sonho: viajar pelo mundo. Esse era o objetivo do gerente de banco Luís Antônio Caetano, de 32 anos, e da médica Carolina Taketomi, de 31 anos. Recentemente, os dois decidiram largar a estabilidade de suas carreiras para realizar o sonho que tinham planejado antes mesmo do casamento.
Em entrevista ao Terra, o casal conta que já visitou mais de 40 países desde junho do ano passado. Atualmente, eles estão na Austrália, 41º país visitado em menos de 1 ano. Com planejamento de visitar 42 países em 12 meses, Luís e Carolina afirmam que os programas de milhas ajudaram bastante a reduzir o custo das viagens.
Utilizado com mais frequência para abatimento no preço das passagens aéreas, um programa de milhas oferece a chance de acumular bonificações, que podem ser trocadas também por outros produtos ou serviços. Podem ser usadas, por exemplo, para hospedagem, alimentação e locação de carros.
“Sempre tive o sonho de viajar e ficar um tempo fora. Eu de início achava, inclusive, que nuca iria conseguir casar, pois imaginava que ninguém iria topar realizar esse sonho comigo. Mas quando foi um dia conversando com o Luís sobre esse sonho, ainda no namoro, ele gostou da ideia e topou iniciar essa aventura”, lembra Carolina Taketomi.
Com muita vontade de conhecer o mundo, mas sem planejamento e dinheiro suficiente para isso, o casal conta que precisou de 12 meses para se organizar financeiramente. Nesse período, inclusive, foi que eles conheceram as milhas por meio de uma indicação de um amigo.
“Esse amigo nos indicou as milhas. Nunca tinha ouvido falar sobre isso, mas dedicamos horas por dia para estudar as formas de acumular pontos por meio dos programas de fidelidade. Tinha dia que passávamos de 4h a 5h estudando”, conta Luís.
Economia
Perto de finalizar a maratona de viagens, o casal revelou que acumulou 2,4 milhões em milhas ao longo de 11 meses. Esse valor ajudou o casal a economizar mais de R$ 42 mil nas viagens. Nesse período, Luís e Carolina realizaram mais de 70 voos.
“Além de usar as milhas para abatimento das passagens aéreas, utilizamos a pontuação também para alimentação em hotéis e aeroporto, locação de carros, cruzeiros e chegamos até a vender algumas para fazer uma renda extra”, diz o casal que, em junho, completa 12 meses fora do Brasil.
Luís, que é cearense, e Carolina, que é manauara, afirmam que qualquer brasileiro que gasta mensalmente no cartão acima de R$ 3 mil consegue fazer ao menos uma vez ao ano uma viagem para fora do Brasil. “Somente com gastos do dia a dia é possível fazer uma viagem internacional no ano”, concluíram.