O Banco Central determinou o recolhimento das cédulas da primeira família do real. As notas, no entanto, não perderão valor monetário e podem ser usadas pela população, tanto para pagamentos quanto recebimentos.
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A decisão foi publicada na Instrução Normativa BCB nº 488, que prevê o recolhimento das cédulas sob resposabilidade dos bancos. Quando recebidas pelas instituições bancárias, as notas devem ser encaminhadas à autoridade monetária para serem substituídas por novas.
O fim da circulação acontece pois, segundo a legislação monetária, as cédulas possuem tempo de vida útil, o que interefe em sua integridade física.
O Banco Central prevê que as notas em condições inadequadas à circulação geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços de meio circulante, além de dificultar o reconhecimento de seus elementos de segurança pela população.
As primeiras cédulas começaram a circular em 1994, a partir da instituição do Plano Real, substituindo o cruzeiro real. Em 2005, a cédula de R$ 1 deixou de ser produzida, enquanto as outras foram descontinuadas em 2014, em detrimento das cédulas da segunda família.
Atualmente, as cédulas a serem recolhidas representam 3% das notas em circulação. Entre as notas a serem recolhidas, está a de R$ 10 feita em polímero, em versão comemorativa aos 500 anos de Descobrimento do Brasil, com a efígie de Pedro Álvares Cabral.